metabolismo do glicogenio
A glicose é uma das principais macromoléculas responsáveis por fornecer energia para os organismos vivos, quando há presença de glicose na corrente sanguínea em excesso, ela é convertida em glicogênio, sendo a principal forma de armazenamento no organismo animal, enquanto que nos vegetais o amido é o polissacarídeo de armazenamento de glicose.
A síntese do glicogênio ocorre em todos os tecidos animais, mas ela é proeminente no fígado e nos tecidos esqueléticos. No fígado, o glicogênio funciona como um reservatório de fácil conversão para formar glicose e liberar na corrente sanguínea para a distribuição a outros tecidos. No músculo esquelético o glicogênio é quebrado para fornecer energia na forma de ATP, após reações bioenergéticas anaeróbicas e aeróbicas, para o processo de contração muscular.
SÍNTESE DO GLICOGÊNIO – PROCESSO ANABÓLICO
A síntese do glicogênio é basicamente um processo bioquímico de quatro etapas. Na primeira etapa, uma molécula de ATP doa um fosfato à glicose para formar glicose 6-fosfato. Essa reação envolve a enzima hexoquinase. Na segunda etapa, a glicose 6-fosfato é isomerizada para glicose 1 –fosfato pela enzima glicose 6-fosfato isomerase. Na terceira etapa, a enzima uridil transferase (UTP) reage com a glicose 1-fosfato para formar UDP-glicose – com liberação de um fosfato no processo UTP→UDP. E na quarta etapa, UDP-glicose fixa-se a uma extremidade de uma cadeia já existente de polímero do glicogênio. Isso forma uma nova ligação entre as unidades adjacentes de glicose, com a liberação concomitante de UDP, tal nova ligação é conhecida como ligação glicosídio. Para cada unidade de glicose acrescentada, ocorre a conversão de dois moles de ATP para ADP e fosfato.
CATABOLISMO DO GLICOGÊNIO
Quando o glicogênio funciona como fonte de glicose para a obtenção de energia celular, ocorre o processo bioquímico de quebra desta molécula e que é denominado glicogenólise. No catabolismo do glicogênio, um componente da glicose de