O metabolismo de Glicogênio e glicose
Em músculos de ratos em contração, per fundidos e precondicionados com altos valores de glicogênio, a velocidade da glicogenólise é aumentada e o consumo da glicose, diminuído, em comparação com músculos precondicionados com glicogênio normal ou abaixo desse valor. Isso sugere que a diminuição no consumo da glicose ocorre via inibição da hexoquinase e pelo acúmulo de glicose livre. Isso também ocorre em humanos que apresentam mais consumo de glicose durante o exercício físico em membros depletados de glicogênio do que membro contralateral.
Durante o exercício prolongado, ácidos graxos constituem o principal substrato alternativo á glicose.
Uma vez que a adrenalina estimula a lipólise, seu aumento durante o exercício pode contribuir para o incremento na concentração de ácidos graxos nesse compartimento, que propicia, como conseqüência, queda no consumo de glicose tecidual.
Em comparação com estado pré-treino, o treinamento físico diminui a utilização de glicose durante o exercício, sendo que esse mesmo treino, em condições aeróbias aumenta o conteúdo muscular de GLUT-4. Portanto, esse aumento no GLUT-4 muscular pelo treinamento físico prolongado não parece ser importante para o metabolismo durante o exercício, e sim durante o repouso, porque facilita o processo de recuperação do glicogênio muscular. Alem disso, como já visto, a glicose ingerida é desviada do fígado para uso muscular no processo de síntese de glicogênio.
Biossintese