RESUMO DO ARTIGO Metabolismo do glicogênio Muscular durante o exercício físico: mecanismos de regulação
Curso Educação Física
Matéria: Nutrição
Prof.ª: Elaine
Aluno: Renan Thomé da Cruz
RESUMO DO ARTIGO
Metabolismo do glicogênio Muscular durante o exercício físico: mecanismos de regulação
Introdução
Estudos, segundo Bergstrom et al., demonstraram que o tempo de sustentação de determinado exercício está relacionado com a quantidade de glicogênio muscular disponível para ressíntese da molécula de adenosina trifosfato (ATP). Os níveis aumentados de glicogênio muscular prorrogam o tempo de permanência no esforço, enquanto níveis reduzidos por jejum ou reposição inadequada de carboidratos dietéticos levam a uma diminuição no tempo de atividade. Durante o exercício, as reservas de glicogênio muscular diminuem progressivamente e parte da energia despendida no esforço passa a ser fornecida pelos triglicerídeos musculares, por glicose e por ácidos graxos livres (AGL) circulantes no plasma.
Metabolismo do glicogênio muscular
A musculatura esquelética possui grandes reservas de glicogênio, embora exista no fígado uma maior concentração desse composto.
Estudos clássicos publicados pelo Instituto Karolinska de Estocolmo, constituíram a base atual do conhecimento sobre o metabolismo do glicogênio muscular durante o exercício, tendo como exemplo a correlação linear entre o tempo de fadiga em uma determinada intensidade, as concentrações iniciais de glicogênio no músculo e a redução dos estoques de glicogênio de forma semi-logarítmica em função do tempo. Em estudos posteriores ficou evidenciado que a curva de glicogênio versus o tempo de exercício poderia apresentar comportamento trifásico, ou seja, um rápido declínio inicial (estado de hipóxia relativa com consequente formação de lactato sanguíneo), seguido por uma queda constante (equilíbrio entre a utilização do glicogênio muscular de forma aeróbia e a produção de lactato), e, finalmente, uma degradação mais lenta nos minutos finais (aumentando