Ricardo
CREATINE, ENERGETIC FUNCTION, METABOLISM AND SUPPLEMENTATION EFFECTS ON SPORTS
Emerson Gimenes Bernardo da Silva* Ana Maria Kelmer Bracht**
RESUMO
O trabalho teve como objetivo a realização de uma revisão bibliográfica a respeito do fenômeno de consumo da creatina pelos atletas para aperfeiçoar o treinamento físico; procurou-se verificar a necessidade ou não do seu uso e as conseqüências dessa prática. Para alcançar este objetivo, foi necessário estudar as relações entre os sistemas energéticos musculares bem como a sua regulação. Foi preciso, também, avaliar o ciclo da creatina, sua origem endógena, sua metabolização e sua conversão em creatina fosfato. Usamos a metodologia bibliográfica para coletar informações sobre o assunto em questão, utilizando livros e artigos de revistas especializadas. Esta pesquisa nos levou às seguintes conclusões: a suplementação de creatina na dieta leva ao aumento dos níveis de fosfocreatina muscular em humanos, entretanto novos experimentos terão que ser realizados, uma vez que a suplementação com creatina interfere na regulação de vias metabólicas.
Palavras-chave: creatina, metabolismo, suplementação.
INTRODUÇÃO
A creatina é um composto orgânico derivado de aminoácidos. Uma vez dentro das células, é convertida em fosfocreatina e utilizada como reserva de energia, principalmente nas células do músculo esquelético. Nos últimos anos, contudo, esse composto tem sido usado na dieta com o objetivo de melhorar a performance e aumentar a massa muscular. A ingestão de grandes quantidades de creatina, sem a conclusão de estudos que comprovem os benefícios reais, ou ainda, a ausência de riscos à saúde, é, no mínimo, temerária. A prática de atividade física tornou-se uma constante em nossos tempos, sendo observada nas mais diversas camadas da sociedade e nas mais variadas faixas etárias. Essa posição de destaque, por sua vez, faz crescer ainda mais o número de