Resumo Bioquímica - Metabolismo do glicogênio

Aula 12 – 04/02/2013 – Metabolismo do Glicogênio
Um dos motivos para o armazenamento da glicose na forma de glicogênio é o fato que o armazenamento através da formação de um polímero de glicose altera pouco a osmolaridade.
A presença de um polímero ramificado com várias extremidades permite a liberação de vários monômeros de glicose ao mesmo tempo, sendo, portanto, uma fonte rápida de glicose no exercício.
É um reservatório de glicose durante a hipoglicemia (especialmente importante para o cérebro, uma vez que o cérebro não é capaz de realizar a oxidação dos ácidos graxos como fonte de energia, utilizando, portanto, apenas a glicose como fonte energética).
Quais os dois órgãos que armazenam glicogênio em maior quantidade, musculo e fígado.

Ligações glicosídicas
Alfa I  4
Alfa I  6
As extremidades que não apresentam carbono anomérico disponível para redução são chamadas extremidades não-redutoras.
As moléculas de glicogênio forma grânulos na célula.
Glicogenólise:
É o processo de quebra do glicogênio. No musculo e no fígado, as unidades de glicose retiradas dos ramos do glicogênio entram na via glicolítica pela ação de 3 enzimas: a glicogênio fosforilase, a desramificadora do glicogênio e a fosfoglicomutase.
Glicogênio Fosforilase
Cliva a ligação glicosídica entre duas moléculas de glicose, e fosforila no C-1 a molécula de glicose liberada, liberando como produto a glicose-1-fosfato.
Desramificadora do glicogênio
Tem atividade de transferase e de glicosidase.
Fosfoglicomutase
Ação de transferência do fosfato ligado no C-1 ao C-6, formando glicose-6-fosfato. Note que o grupo fosfato que estava ligado no C-1 não é o mesmo que vai ser ligado ao C-6.
No entanto, para a glicose-6-fosfato formada passar para a corrente sanguínea, ela precisa ser convertida à glicose, mediada pela glicose-6-fosfatase, obtendo como produto glicose e Pi, os quais são transportados para fora da célula por meio de transportadores específicos de membrana.
Glicogênese
É