Mestre-escola
A primeira educação foi baseada na agricultura e no pastoreio, do artesanato de subsistência e da arte junto aos princípios de honra, solidariedade e fidelidade à polis.
Nesta educação grega estão: Normas de trabalho (tecne - técnico) - voltadas para os trabalhadores manuais, livres ou escravos;
Normas de vida (teoria) que busca no homem livre o seu mais pleno desenvolvimento e uma plena participação na vida da polis - ideal da cultura grega.
Nada é para o grego uma obra de arte tão perfeita quanto o homem educado.
Os escravos pedagogos eram afinal seus educadores, muito mais do que os mestres-escola. Eles conviviam com a criança e o adolescente mais do que os pais, faziam a educação dos preceitos e das crenças, eram por cujas mãos a criança atravessava pelos caminhos da vida.
A primeira educação foi praticada entre todos, porém quando a riqueza da polis criou na sociedade a oposição entre o nobre e o plebeu, entre o livre e o escravo é que a educação foi dirigida somente para os ricos.
De um lado os homens livres, senhores e, de outro, os escravos ou trabalhadores expulsos do direito do saber.
Os gregos sempre defenderam a ideia de que o saber que é transferido pela educação circula através de trocas interpessoais, de relações físicas e simbolicamente afetivas entre as pessoas – Pederastia.
Com a democratização do saber surge a escola aberta a todo menino livre;
A primeira escola surgiu em Atenas no ano 600 A.C., onde o mestre-escola lecionava nelas as primeiras letras e contas;
O menino escravo não chega sequer a esta escola; o menino livre e plebeu pára nela; e o menino livre e nobre passa por ela em direção aos graus mais altos da educação grega para formação do “adulto educado”.
Diferenças entre os tipos de educadores da Grécia antiga: De um lado, mestres-escola e artesãos-professores a prática de instruir para o trabalho; de outro, escravos pedagogos e educadores nobres a de educar para a