mercado da cozinha italiana em são paulo
O hábito arraigado entre os paulistanos, mas típico de todas as metrópoles _de comer fora não para se alimentar, mas também como lazer_ é, na verdade, um fenômeno recente.
A própria instituição do restaurante é relativamente nova. No berço das grandes casas gastronômicas, a França, ela data da virada do século 18 para o 19, e no Brasil acontece a partir dos anos 1900.
Em 1900 a cidade de São Paulo atingia a marca de 250 mil habitantes, metade dos quais italianos (Fonte; Páginas da Historia, O Estado De São Paulo)
O surgimento dos restaurantes no país acompanha o fenômeno da urbanização, época em que o ato de alimentar-se ao longo do dia foi se tornando cada vez mais difícil de ser exercido em casa.
As jornadas de trabalho carregadas, as distâncias maiores entre o local de trabalho e a residência, o tráfego intenso das cidades obrigam a refeição fora do lar. É a mesma necessidade prática que fazia, no passado, com que os restaurantes fossem construídos à beira das estradas, nos entroncamentos de rotas, em postos de correio. Eram casas de pouso, locais onde viajantes e passantes paravam para restaurar as forças.
A cidade de São Paulo é a que tem o registro mais antigo, de 1599, de um restaurante para viajantes, o do português Marcos Lopes. Na virada do século, a imigração italiana dá impulso aos restaurantes paulistanos com suas cantinas familiares, onde massas, pizza e vinho são motivos de agregação da comunidade. Entre os restaurantes mais tradicionais da cidade figuram italianos como o Carlino, da Rua Vieira de Carvalho, no centro (mas fundado em outro endereço, na Avenida São João, em 1881); Brasserie Paulista, 1902 na praça Antonio Prado, e a Cantina Castelões, de 1924, no Brás.
Como foi dito, São Paulo virou uma grande comunidade italiana. Fizemos um detalhamento de estabelecimentos por região.
Zona Norte.
Casa Verde (5)
Freguesia do Ó (4)
Limão (2)
Pari (7)
Tucuruvi (2)
Vila