vida e obra de mary richimond
Desde a fundação da Primeira Escola de Serviço Social no mundo, na segunda metade do século XIX, na cidade de Amsterdã – Holanda, a Igreja Católica tem papel preponderantemente em sua história, um papel medidor junto às frações dominantes do Clero e concomitantemente com o processo de transição agrário-comercial, para um modelo industrial, obrigando o Estado a se posicionar frente às questões sociais.
No Brasil, na década de 30, a atuação das Ligas das Senhoras Católicas do Rio de Janeiro e de São Paulo torna possível a abertura das primeiras escolas: Escola de Serviço Social de São Paulo em 1936 e da Escola de Serviço Social do Rio de Janeiro em 1937, com definições claras para a formação do Assistente Social, seguindo 03 (três) eixos distintos: Formação Científica; Formação Técnica e a Formação Moral e Doutrinária, princípios inerentes à profissão.
Em Minas Gerais, a preocupação com a formação profissional do Assistente Social, para as respostas aos problemas sociais da população excluída em Belo Horizonte, possibilitou que voluntários da ação social filantrópica e assistencialista, conjuntamente com a LBA – Legião Brasileira de Assistência tornasse possível, em 1946, a fundação da Escola de Serviço Social na capital mineira também ligada a Igreja Católica.
Com o avanço técnico, político, econômico e social do Brasil após a promulgação da Constituição Federal de 1988, criam-se Leis que vão dar um novo formato a Educação no país (Lei de Diretrizes de Bases da Educação – Lei Nº 10.639 de 20 de dezembro de 1996), proporcionando crescimento do número de alunos e cursos nas Instituições de Ensino Superior, com ideias maduras e avançadas, para um novo tempo, tanto nas capitais quanto no interior do país.
Em agosto de 2002, funda-se em Conselheiro Lafaiete, no Centro de Ensino