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1 INTRODUÇÃO

A cozinha italiana tem como base a simplicidade, utiliza alimentos de qualidade e normalmente frescos, uma herança da cozinha mediterrânea. Mas, após a difusão da gastronomia italiana, as preparações dos seus pratos principais: a massa e a pizza, acabaram sendo alterados e atualmente observam-se infinitas variações. (_____, 2010)

1. A evolução da tipologia escolhida no tempo/mundo

Segundo FREIXA e CHAVES (2012), no século XIV, as cidades européias tiveram uma mudança no estilo de vida através do aumento do comércio. Começaram a circular produtos mais luxuosos, trazendo novos hábitos. As cidades italianas se tornaram pólos de intensa atividade econômica, devido a privilegiada região geográfica e a sua atividade comercial com os outros países, o que acabou trazendo produtos do Oriente e desenvolvendo, dessa forma, a gastronomia. Com a renascença houve uma revolução cultural, modificando o campo das artes, da ciência e dos hábitos à mesa. Os valores renascentistas rompiam os padrões medievais referentes à gastronomia, importando-se a partir de então com a qualidade e o requinte à mesa. Surgem as primeiras regras de etiqueta e elas são difundidas por toda a Europa, principalmente na França. Nos séculos XVI e XVII, as cozinhas das regiões européias começam a se solidificar e também a buscar em outras nações produtos diferentes, como por exemplo, as especiarias (expansão marítima). Ainda segundo FREIXA e CHAVES (2012), a culinária italiana chegou ao Brasil após a Abolição da Escravatura, quando o país abriu as portas, devido à falta de mão de obra, para imigrantes de várias nacionalidades, os quais trouxeram de seus países muitas receitas e produtos. Muitos deles eram italianos, que trabalhavam em cafezais, onde havia a preparação de macarronadas caseiras, conhecidas como “macarrão da mamma”, receitas de risoto, polenta, polpetones, minestrone e o pão italiano. Mas muitos italianos acabaram indo para São Paulo (região urbana)