Mensuração do resultado
MENSURAÇÃO DO RESULTADO ECONOMICO
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AUTOR: Reinaldo Guerreiro Professor Assistente Doutor do Departamento de Contabilidade e Atuaria da Faculdade de Economia e Administração e Contabilidade da USP.
Mensuração do Resultado Econômico Há trinta anos, Solomons, no seu ensaio “Economic and Accouting Concepts of Icome”, conclui que (pela minha própria suposição e pela referência histórica da contabilidade, os próximos vinte e cinco anos subseqüentes podem ser vistos como terem sido o crepúsculo da mensuração do lucro 1) Moonitz rebate as colocações de Solomos no seu artigo “Should We Discard the Income Concept?” criticando acidamente o conceito de lucro econômico de Hicks no qual Solomos se apóia, porém reconhecendo que o conceito do lucro tem descrito em função de causas ambientais (rápidas mudanças tecnológicas, inflação e deflação, aumento do poder da administração interna) e da utilização de critérios contábeis que deveriam ser melhorados (regra para reconhecimentos da receita e do lucro, de classificação de custos fixos e variáveis, de custos conjuntos, pouca ênfase no demonstrativo de origem e demonstração de origem e aplicação de conjuntos, pouca ênfase no demonstrativo de origem e aplicação de recursos, na análise de fluxo de caixa e nos orçamentos). Moonitz conclui sua argumentação afirmando que “não estou convicto que um declínio na importância relativa ou absoluta do conceito de lucro seja causa suficiente para o seu declínio ou abandono”. (2) Na mesma data do artigo de Solomons, Bomeli em seu ensaio “The Accountant’s Funcion in Determination of net Income” demonstra preocupação semelhante, afirmando que “em minha opinião as etapas apropriadas para a mensuração das lucratividades não tem sido universalmente ou cuidadosamente delineadas e, como resultado, padrões para a avaliação eficácia gerencial não está disponíveis, investidores e credores ficam confusos na média em que eles tentam comparar o potencial de