Memorial do convento
Capítulo 18
1. Enumeração dos bens do Império de D. João V e dos bens comprados para a construção do Convento:
D. João V estava sentado numa cadeira escrevendo os seus bens e riquezas no rol. El-rei meditou acerca do que iria fazer às tão grandes somas de dinheiro, chegando à conclusão que a alma seria a primeira atenção, mandando construir o convento de Mafra, pagando com o ouro das suas minas e fazendas. Todos os materiais utilizados no convento eram de qualidade. O convento levou 8 anos a ser construído.
2. Realização de uma missa numa capela situada entre o “local do futuro convento e a Ilha da Madeira”:
3. Comparam-se os homens às formigas:
Mas desta vez correm atrás do dinheiro do rei, como as formigas correm atrás do mel. “ Vão as formigas ao mel, ao açúcar derramado, ao maná que cai do céu, são quê, quantas, talvez umas vinte mil, todas param o mesmo lado viradas (…) ”
4. Referência à falta de higiene e de condições de trabalho, dos operários do Convento, chegando a ser referido neste capítulo a morte de mais dois trabalhadores:
“… Daqui a pouco os homens poderão ajoelhar-se sem temer demasiado pelas joelheiras dos calções, ainda que esta gente não seja da que mais cuida de limpezas, lavam-se com o próprio suor.”
5. Descrição de um jantar em família, com referência ao novo vício de Baltasar:
Blimunda, Inês Antónia, Álvaro Diogo e o filho esperavam Baltasar, para jantarem com o velho João Francisco que mal mexe as suas pernas. Acabado o jantar Álvaro Diogo dorme a sesta. Baltasar bebe desde que soube da morte do padre Bartolomeu Lourenço e da sua passarola, foi um choque muito grande
6. Apresentação dos trabalhadores do convento e de Baltasar Mateus já com 40 anos: Baltasar e seus amigos conversam acerca das suas vidas e falam de como eram as suas vidas antes de trabalharem em Mafra. Baltasar tem 40 anos, sua mãe já morreu e seu pai mal pode andar. Esteve na guerra e aí perdeu a sua mão, voltando a Mafra mais