Matemática crítica
INTRODUÇÃO
1- Capítulo 1 1.1 Quebra de paradigma
2- Capítulo 2 2.1 Cotidiano
3- Capítulo 3 3.1 Ensino ativo
4- Capítulo 4 4.1 Matemática crítica
5- Capítulo 5 5.1 Metodologia criativa
6- Conclusões
7- Referências
1- Capítulo 1
1.1 - Quebra de paradigma
O ensino da matemática na forma tradicional torna o ato de estudo um verdadeiro sofrimento para o aluno, onde muitas das vezes pessoas diante da dificuldade de efetivar aprendizagem, acabam rotulando a matemática como algo impossível de se aprender, muito menos de utilizá-las em suas vidas. Isso acontece devido a adoção pelo professor da prática ultrapassada chamada de paradigma do exercício (SKOVSMOSE, 2000), onde o ensino da matemática se dá mediante a execução de exercícios rotineiros para fixação da lição aprendida, ensinada previamente pelo professor. Para que ocorra uma matemática crítica reflexiva, o paradigma deve ser rompido, onde o ensino da matemática tenha uma abordagem investigativa, questionadora, onde o próprio ambiente de aprendizagem apresente oportunidades para novos caminhos e reflexões por parte dos alunos. O paradigma “do exercício” nomeado por FREIRE, pode ser contraposto a uma abordagem de investigação, que pode tomar muitas formas como o trabalho de projeto, onde promova a consciência do aluno do que está sendo aprendido. A matemática crítica tem a intenção de desmistificar os conteúdos que são ensinados pelos professores em classes regulares onde muitas vezes eles não estão preocupados com o que está sendo ensinado e nem com a forma que isso acontece. Na educação matemática crítica os conteúdos não são considerados neutros, livres de amarras e contextos que propiciaram o seu surgimento. Pelo contrário, todo e qualquer conhecimento tem uma história, uma razão de ser, e atende a determinados interesses. Quando o professor os ensina não levando em conta tudo o que esse conhecimento representa, está se comportando