Marxismo e a questão colonial e racial
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RACISMO! * Conde Gobineau entre 1855 e 1858 publicou Ensaio sobre a desigualdade das raças humana. Nela expõe sua tese sobre a existência de uma superioridade inata das raças brancas e louras (arianas) sobre todas as outras. * Segundo Lukács, a obra de Gobineau “lançou no mundo pela primeira vez um panfleto pseudocientífico realmente eficaz contra a democracia e contra a igualdade, baseada na teoria racista”. Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas “constituiu, ademais, a primeira tentativa ambiciosa de reconstruir toda a história universal por meio da teoria racista, reduzindo a simples problemas raciais todas as crises da história, todos os conflitos e as diferenças sociais”. * Ratzel foi o intelectual da burguesia pró-imperialista alemã. A história humana seria a história da luta perpétua dos povos pelo seu espaço vital. Por isso, as fronteiras nacionais eram sempre relativas e os povos que não conseguissem defendê-las deveriam se submeter. A expansão das nações civilizadas sobre os “povos naturais” teria algo de positivo, pois imporia a eles elementos de progresso. * A superioridade das nações europeias estaria vinculada à sua própria história, cultura e, especialmente, sua localização geográfica privilegiada. O determinismo racial deu lugar ao determinismo geográfico. * Nesse período, entre 1884 e 1885, ocorreu a Conferência Internacional de Berlim, da qual participaram cientistas e diplomatas das potências capitalistas européias – como Alemanha, Inglaterra, França, Bélgica – e dos Estados Unidos. A presidência do conclave coube ao próprio chanceler alemão, Oto Von Bismarck. Atrás da mesa diretora dos trabalhos se estendia um enorme mapa do continente africano, que eles pretendiam repartir entre eles. O atual mapa da África, que não respeita a divisão tradicional que havia entre os povos e as etnias africanos, é um dos resultados daquela fatídica reunião * Cesare Lombroso: tentou demonstrar a relação existente entre as