Pessoas sós multiplas realidades
1ºano, 1º Semestre
Ano lectivo 2012/2013
Ficha de Leitura Pessoas sós: Múltiplas Realidades
Maria das Dores Guerreiro
Sociologia. Problemas e práticas. nº43.2003.pp.31-49
O artigo Pessoas sós: Múltiplas Realidades centra-se na avaliação de dados obtidos nos recenseamentos de 1991 e 2001. Fazendo entre si uma comparação e uma análise sociológica dos diferentes dados adquiridos e sempre que pertinente a nível europeu, tendo em conta as diferentes realidades de pessoas que residem sós no nosso País.
O autor começa por expor as várias realidades que existem actualmente na sociedade que se inserem na categoria de pessoas sós, e assim demonstrando que todas elas apenas contêm uma coisa em comum, serem consideradas “ famílias de uma pessoa só”, diferenciando-se nos motivos a que levaram a pessoa a viver só.
Nos últimos anos tem-se vindo a notar um aparecimento de novos modelos familiares, no qual se destacam as famílias de apenas uma pessoa, estas vão sendo originadas pelas alterações que a sociedade vai sofrendo. Na opinião de alguns sociólogos estes novos modelos familiares são origem da perda do significado da palavra “família”, e do que ela em si representa.
Para Beck (1992) as pessoas começam por dar mais importância a sua carreira profissional e deixam para segundo plano o projecto de criar família. Na prespectiva de Guiddens (1994) o “tradicional” está a cair em desuso, pois a sociedade está em grandes alterações e o número de pessoas a viverem sozinhas está a aumentar por vários motivos.
Uns pela sua ruptura conjugal e por consequente não voltam a ter uma nova relação, jovens adultos que se tornam independentes, mas no entanto não formam família
Viver só não significa propriamente a não existência de vida amorosa. Sendo que ao longo dos tempos tem se vindo a identificar um novo modelo familiar, os casais LAT (Living apart together) , ou seja, casais mas que vivem em casas diferentes. Por outro lado o facto