Esclerose multipla
A principal característica da Esclerose Múltipla (EM) é sua imprevisibilidade. A doença em cada portador segue um curso diferente e cada indivíduo sofre alterações/sintomas no decorrer da doença. Os efeitos da doença aparecem durante uma fase muito dinâmica da vida, o prognóstico é variável, a doença pode evoluir com rapidez, incapacitando o cliente no início da vida adulta e provocando morte em meses após o início da doença.
ESCLEROSE MÚLTIPLA
A esclerose múltipla é uma doença crônica do sistema nervoso central, adquirida, de origem inflamatória, provavelmente autoimune. É uma doença neurodegenerativa da substância branca em que há destruição da mielina por anticorpos, diminuindo assim o impulso nervoso.
Acomete principalmente adultos jovens, na faixa etária entre 20 a 40 anos, sendo rara antes dos 10 e após os 60 anos de idade. Mais comum em mulheres (duas para um homem), em indivíduos de cor branca e em áreas de clima temperado.
Os tipos básicos de EM são definidos da seguinte maneira: 1. Esclerose múltipla surto-remissão: forma mais comum da doença, afetando pessoas com menos de 40 anos de idade. Caracteriza-se por surtos com intervalos entre si de meses ou anos, que duram menos de 24 horas e apresenta recuperação completa. 2. Esclerose múltipla secundariamente progressiva: Resultado da evolução do tipo anterior. Caracteriza-se por dificuldade de recuperação com aumento progressivo das incapacidades. 3. Esclerose múltipla primariamente progressiva: Neste caso as incapacidades aumentam progressivamente sem que haja surtos.
CAUSAS
A causa precisa é desconhecida. Teorias atuais sugerem uma infecção viral lenta ou latente. Fatores ambientais e genéticos podem também estar relacionados com a doença.
SINAIS E SINTOMAS
O grau de sintomas é altamente variado, dependendo da extensão e da localização da destruição da bainha de mielina. As intensificações podem ser transitórias ou podem durar horas ou semanas, melhorando ou piorando de