Esclerose Múltipla
• CONCEITO:
É uma doença inflamatória crônica do sistema nervoso central, incurável, que afeta principalmente os jovens adultos de 20 à 40 anos, sendo mais comum em mulheres que vivem no Hemisfério Norte, onde ocorrem pelo menos cem casos a cada 100 mil habitantes.
• FISIOPATOLOGIA:
Por motivos genéticos ou ambientais, na esclerose múltipla, o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina (capa que envolve todos os axônios) que recobre os neurônios e isso compromete a função do sistema nervoso. A característica mais importante da esclerose múltipla é a imprevisibilidade dos surtos.
• SINAIS E SINTOMAS:
A fase inicial da esclerose múltipla é bastante sutil. Os sintomas são transitórios, podem ocorrer a qualquer momento e duram aproximadamente uma semana.
Tais características fazem com que o paciente não dê importância às primeiras manifestações da doença que é remitente-recorrente, ou seja, os sintomas vão e voltam independentemente do tratamento.
A pessoa pode passar dois ou três anos apresentando pequenos sintomas sensitivos, pequenas turvações da visão ou pequenas alterações no controle da urina sem dar importância a esses sinais, porque, depois de alguns dias eles desaparecem. Com a evolução do quadro, aparecem sintomas sensitivos, motores e cerebelares de maior magnitude representados por fraqueza, entorpecimento ou formigamento nas pernas ou de um lado do corpo, diplopia (visão dupla) ou perda visual prolongada, desequilíbrio, tremor e descontrole dos esfíncteres.
• FATORES DE RISCO:
Os pesquisadores não sabem com certeza o que desencadeia a inflamação. As teorias mais comuns apontam para um vírus ou defeito genético, ou para uma combinação de ambos. Pessoas com um histórico familiar de EM e aqueles que vivem em zonas geográficas com maior taxa de incidência de EM têm um risco maior de desenvolver a doença. Há estudos geográficos que indicam que pode haver fatores ambientais envolvidos, como por exemplo, a