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Pesquisa mostra que, embora 84% dos profissionais de RH concordem que é preciso criar novas formas de engajamento, só 30% deles buscam se adaptar a mudanças
São Paulo - Apesar de 84% dos profissionais de recursos humanos concordarem que é preciso desenvolver novas formas de engajar seus funcionários, só 30% deles afirmam que as companhias onde atuam estão trabalhando para se adaptar às mudanças que se aproximam
O dado é de uma pesquisa inédita realizada pelo Hay Group junto a 300 líderes de engajamento de corporações que figuram no FTSE 250 e Fortune 500, índices que reúnem as maiores do mundo.
Em um estudo anterior, a consultoria elencou seis megatendências que vão provocar alterações nos ambientes de negócios nos próximos anos: as mudanças demográficas, o estilo de vida digital, a convergência tecnológica, o individualismo, a globalização 2.0 e o impacto ambiental.
Dentre elas, as que devem influenciar com mais força as empresas são o estilo de vida digital e o individualismo, na opinião de 27% e 19% dos entrevistados, respectivamente. Esses também são os dois fatores que, segundo eles,terão mais impacto sobre as estratégias de engajamento das companhias.
O estilo de vida digital refere-se à cultura de conectividade em que vive a nova geração. Tê-lo como aliado na hora de integrar e motivar os empregados significa usar efetivamente ferramentas como redes sociais e mensagens de texto instantâneas no ambiente corporativo, por exemplo.
"É preciso que isso seja natural, do dia a dia. O presidente da companhia pode fazer um comunicado importante por meio de rede social, por exemplo", diz Rodrigo Magalhães, gerente do Hay Group.
Já o individualismo trata do fato de as pessoas quererem cada vez mais serviços e tratamentos personalizados. "Os funcionários devem ter autonomia. As empresas precisam delegar responsabilidades para que eles gerenciem o densenvolvimento e a construção de suas carreiras",