Marketing olfativo

Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de Comunicação e Expressão
Departamento de Expressão Gráfica
Projeto 13
Produção Publicitária

Marketing Olfativo

1 Marketing Olfativo

A empresa Biomist, explica em seu site que o Marketing Olfativo faz parte do Marketing Sensorial – estratégia onde a emoção é utilizada para estabelecer um vínculo entre o cliente e a marca.
A empresa analisa que no Brasil essa estratégia é predominante nos pontos de venda, sendo utilizada quase que unicamente no varejo. Esses ambientes favorecem a interação entre os consumidores e os produtos expostos, pois incluem mais um sentido que aguçará o cliente a perceber os valores que a marca deseja passar. Essa associação de valores através de uma fragrância é resultado do Marketing Olfativo.
Defendendo como o cheiro pode impactar nas decisões de compra, a empresa analisa que ele é responsável por incitar certas áreas do cérebro a criar memórias e emoções associadas. Biologicamente, “ao sentir uma fragrância, o olfato envia mensagens instantaneamente para o nosso sistema límbico, a parte do cérebro onde sentimos emoções, luxúria, percepção e imaginação.” Como resultado, o consumidor pode associar a fragrância à marca. A partir daí pode-se estabelecer um processo que culmine em relação emotiva positiva com o cliente.
Para frisar o potencial poder catalisador de emoção do olfato, a jornalista Katia Simões cita as boas lembranças que certos aromas nos despertam: “cheiro de pão quentinho saído do forno ou de café coado na hora. (...) o perfume da terra molhada e da grama recém-cortada”. Com a inovação tecnológica e a busca constante das empresas pelo diferencial em seu produto, hoje é possível produzir artificialmente esses aromas.
Simões cita Eduardo Caritá, dono da Croma Microencapsulados, fabricante de microcápsulas para aromatização de ambientes e mídias: segundo ele “a comunicação olfativa é possível devolver ao consumidor cheiros que ele deixou de sentir, seja por causa