Marketing de Guerrilha
O termo foi criado a partir da associação do mesmo à guerrilha bélica, pelo americano Jay Conrad Levinson, em 1982. Nesse momento, a propaganda tradicional passava por uma fase ruim, visto que a quantidade cada vez maior de propagandas gerava um colapso de informações nos receptores dos anúncios. Para chamar a atenção das pessoas, seriam necessárias novas técnicas publicitárias, e daí surgiu o marketing de guerrilha. Este nada mais é do que um conjunto de maneiras não convencionais de execução de atividades na área de marketing, que busca desenvolver campanhas e ações publicitárias criativas e inovadoras com baixo custo.
Suas principais características são:
Publicidade em mídias alternativas
Necessidade de intrigar os receptores
Geração de mídia espontânea e boca-a-boca
Investimento com baixo custo
Falha no marketing de guerrilha
É necessário planejar bem como será a sua ação de guerrilha. Antes de aplicá-la, é preciso conhecer o local em que será feita, além da cultura e costumes dos indivíduos que serão atingidos pela ação. Sem essa pesquisa prévia, o marketing de guerrilha pode sujar e muito a imagem da marca, já que a sua capacidade de gerar mídia espontânea pode piorar a situação da marca devido à ação mal planejada.
Um exemplo disso é uma ação da marca P&G, que colocou uma grande caixa misteriosa de madeira no meio das praças General Osório e Nossa Senhora de Copacabana, no Rio de Janeiro. Primeiramente, ela pode até parecer inofensiva, mas analisando o contexto em que está inserida, seria óbvio concluir que esta é uma ação arriscada e que pode ser danosa à marca. O fato é que nesse mesmo dia, traficantes de favelas do Rio anunciaram que iriam invadir os principais pontos da cidade. Ao verem uma caixa grande no meio da rua, as pessoas começaram a ligar para a polícia, visto que a caixa poderia ser uma bomba ou algo do tipo (diante de um contexto internacional de terrorismo ameaçador constante).