Margareth Mead
Antropóloga estadunidense nascida em Philadelphia, Pensilvannia, famosa pela forte personalidade e pelo rigor científico. Graduou-se (1923-1929) na Universidade de Colúmbia, em Nova York, onde estudou com o antropólogo Franz Boas (1858-1942), e trabalhou no Museu Americano de História Natural (1926-1969). Além de uma pesquisa de campo (1925), sobre a adolescência em Samoa, estudou os povos ágrafos da Oceania e complexas sociedades contemporâneas e foi pioneira na utilização da fotografia para documentação de pesquisa etnográfica. Seu interesse concentrou-se em vários aspectos da psicologia e da cultura, inclusive a infância e a adolescência, o condicionamento cultural do comportamento sexual, o caráter nacional e a mudança cultural. Casou-se com Gregory Bateson (1904-1980), filho do famoso genetecista inglês William Bateson (1861-1926), quando empreendiam uma famosa pesquisa junto aos nativos da ilha de Bali (1936-1939), da qual resultaria Balinese Character (1940), um marco na história da antropologia, da antropologia visual em especial. Separaram-se (1951), guardando, todavia, uma recíproca admiração e cumplicidade intelectual até suas mortes, ambas de câncer. Com Gregory escreveu 23 livros, entre eles Coming of Age in Samoa (1928), Growing Up in New Guinea (1930), Sex and Temperament in Three Primitive Societies (1935), Photographic Analysis (1942) e Male and Female (1949). Publicou também, uma autobiografia (1972) e foi eleita presidenta da Associação Americana para o Progresso da Ciência (1973). Morreu em Nova York.
A Constituição da consciência cultural coletiva por Margaret Mead
Margaret Mead, antropóloga, pensadora e psicóloga norte-americana, autora de 23 livros, sua opinião em favor da liberação sexual foi alvo de vasta polêmica, publicado em Coming of Age in Samoa.
Em 1925, Margaret viajou para o território do Pacífico Sul da Samoa Americana. Ela buscou descobrir se a adolescência foi um tempo universalmente