Marco teórico
O Brasil é visto através de várias pesquisas de nível econômico, como um país com grande índice de desigualdade social, e não como um país pobre, por estar em processo de desenvolvimento, comparada com outros países que estão na mesma fase. Entende-se pobreza como as pessoas que estão abaixo de um nível de renda pré-estabelecida, sem possuir condições básicas de sobrevivência, assim sendo “a pobreza, evidentemente, não pode ser definida de forma única e universal. Contudo, podemos afirmar que se refere a situações de carência em que os indivíduos não conseguem manter um padrão mínimo de vida condizente com as referências socialmente estabelecidas em cada contexto histórico.” (BARROS,fevereiro,2000.p.124).
A má distribuição de renda, pode estar associada ao alto índice de pobreza, por se tratar de recursos que não são repassados de maneira ideal aos seus cidadãos, trata-se de “um país desigual, exposto ao desafio histórico de enfrentar uma herança de injustiça social que exclui parte significativa de sua população do acesso a condições mínimas de dignidade e cidadania.”( RBCS, fevereiro/2000 Vol.15, no42). Através de dados obtidos pelo PNAD 2004, pode ser feita uma mensuração dos efeitos problema que o Brasil está inserido, onde “os últimos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada em 2004, têm trazido importantes evidências relativas à queda da desigualdade de renda no Brasil. Por exemplo, a desigualdade medida pelo índice de Gini, embora ainda muito elevada, caiu para os níveis mais baixos na última década, conforme apontado pelo IBGE. Infelizmente, nem sempre essa queda na desigualdade se traduz na redução da proporção de pobres, pois pode estar relacionada à piora da situação dos estratos de renda mais elevados e/ou pode estar concentrada em regiões específicas do território nacional.” (CEBRAP, março2006).
Captando então, que embora a situação seja de “pobreza”, há números relevantes que levam