Maquieavel
Nicolau Maquiavel, um dos bem conhecidos filósofos políticos, senão, o maior de todos os tempos, se tornou famoso por defender a visão de que um governante, se necessário, deveria ser druel e fraudulento para obter e manter o poder. Seus críticos o denunciam com um homem que foi desprovido de moralidade, porém, seus admiradores afirmam que ele foi um dos únicos realistas que verdadeiramente entendiam o mundo político e que teve a coragem de descrevê-lo como ele realmente é. Em todo caso, séculos após terem sido publicados, os trabalhos de Maquiavel continuam sendo lidos e analisados por estudantes de filosofia, história e política.
Confrontando o princípio político maquiavélico com a realidade atual, notamos que a condição não mudou muito. Muitos se assombram ao entrar em contato com o “maquiavelismo” expresso na obra O príncipe, mas a maneira de governar hoje, a “inteligência” dos candidatos e governantes, o jogo político, as alianças, o modo que o povo é tratado, tudo isso parece ser uma prática do que pensou Maquiavel há séculos atrás. É evidente tal circunstância nas convenções partidárias promíscuas nos períodos eleitorais e nos casos de corrupção no exercício do governo. Os ditadores Kadafi na Líbia, Saddam Hussein no Iraque e Kim Jon-um, filho do ex-ditador norte coreano Kim Jong-il, são/foram exemplos atuais de comando do poder tal como Maquiavel já observava lá na renascença. Também é público e notório o grande esforço para se manter no poder, principalmente econômico, com a política externa dos Estados Unidos. Nota-se também a aplicabilidade nas políticas externas e internas dos países: Venezuela com o presidente Hugo Chaves, Bolívia com o presidente Evo Morales, Cuba com o presidente Raúl Castro. Com isso, vê-se que o pensamento de Maquiavel é válido e de fato ele fez uma “imagem” de para onde caminhava a política.
Maquiavel pode ser às vezes