Manutenção
O termo responsabilidade social vem sendo utilizado frequentemente, no entanto cabe a nós entendermos e conseguirmos diferenciar as diferentes responsabilidades sociais empregadas pelas empresas, com isso, tendo uma perspectiva além do censo comum que pode nos passar a imagem de empresas demasiadamente preocupadas com a comunidade e com os seus funcionários, ou senão uma outra imagem relacionada apenas com o marketing que estas empresas conseguiriam e os lucros obtidos tendo o seu logo vinculado com ações sócias.
Primeiramente é importante sabermos a partir de que momento em que as empresas “assumiram” mais o papel de responsabilidade social. Após crises de bem-estar ocorridas no estado, a percepção que existia, era que o mesmo não conseguiria suprir as necessidades da população, vinculada ainda com a criação do estado neoliberal, criou-se a ideia de que o bem estar social deveria ter como pilares as empresas já que estas possuíam uma fachada totalmente livre de corrupções diferente do estado. No Brasil as ações sócias começaram com ações altruístas individuais, porém com a influência das ações sócias americanas voltadas somente para filantropia as empresas começaram a utilizar deste método, afim de melhorar a sua imagem e lucrar ainda mais.
Neste momento, a comparação entre a responsabilidade social com o molde Europeu e a com o molde americano faz-se necessária, já que atualmente inúmeras empresas brasileiras utilizam do altruísmo americano e vendem uma imagem de responsabilidade social europeia. Como dito o modelo americano é focado no assistencialismo, sendo assim, a ação da empresa é muito mais altruísta e individual não oferecendo grandes perspectivas para a comunidade ou seu funcionário. Em contra partida as práticas sócias europeias, são mais completas, conseguem trazer uma perspectiva de saúde, estudo, lazer e trabalho, muito maior para a sua comunidade e seus funcionários, reconhecendo essas práticas como direitos