Manuais de processos
Os manuais de processos são aqueles cujo conteúdo atinge a organização em ação, apontando como fazer o trabalho. Araújo afirma que a decisão de manualizar independe de algum estudo específico, bastando o gestor, por meio de instrumentos de diagnostico como a observação e questionários, decidir por esse recurso.
Os indicadores para adotar manuais normalmente estão ligados a processos com fins de: divulgação, como liberação de um edital para o vestibular da universidade; coordenação, como as normas para o recrutamento e seleção de pessoal que devem ser adotadas em diferentes filiais de maneira uniforme; análise, manuais específicos de processos, de procedimentos e outros prontos para serem consultados pelo gestor visando a melhor gestão dos processos; treinamento, como o treinamento de uma tarefa para reduzir a ineficiência em alguma atividade. O objetivo geral desse tipo de manual é sistematizar as informações facilitando e agilizando a gestão de processos. O conteúdo do manual de nada importa se não há persistência no uso, pois somente com o uso correto do manual a organização conseguirá manter uma dinâmica ágil em seus variados aspectos. Contudo, Araujo afirma que a utilização devida do manual não deve ser vista como obrigatória em todos os momentos da organização, pois isso elimina a criatividade das ações do gestor, o que reduz sua flexibilidade para lidar com situações distintas.
Araújo afirma que o manual vai ser utilizado primordialmente por quem não sabe ou tem duvidas sobre o assunto, logo, deve indicar todas as informações sobre o objeto a ser manualizado, até mesmo informações consideradas obvias. O manual perderá a sua vitalidade à medida que as alterações de dados referentes ao assunto forem feitas apenas de forma oral. O manual deve ser constantemente atualizado, para isso, é recomendável que seja impresso em folhas soltas para que partes específicas possam ser substituídas ou ser distribuído de forma digital para