Man Ray
Man Ray
Sobre a obra:
Além do dadaísmo, ele também flertou com outros movimentos como o surrealismo, fato que ocorreu depois de sua mudança para França, em 1921.
Trabalhava com a desconstrução da fotografia, transformando fotos tradicionais em construções de laboratórios, através de suas técnicas. Usava muitas vezes, a distorção de formas e corpos.
Man Ray encarna na fotografia de moda seu lado mais criativo e desenvolve uma linguagem singular transmitindo a essência da alma feminina.
Ray usava os editoriais de moda para suportar sua arte experimental. A fotografia de moda dele era livre de qualquer conceito pré estabelecido, era, na verdade, uma visão do artista.
Ele é um dos fotógrafos mais importantes de todos os tempos, tanto pela sua fotografia quanto pela sua luta por livrar as artes de conceitos e regras. Em sua obra, representa sonhos, fantasia.
Fotogramas: Man Ray usava um processo pelo qual os objetos são colocados diretamente sobre um papel foto-sensível e em seguida expostos à luz. Para criar esta imagem, ele transferiu a silhueta de um par de mãos no papel fotográfico(na obra abaixo), depois repetiu o procedimento com um par de cabeças (a sua e a de sua amante, Kiki de Montparnasse). Os Raiogramas ou Fotogramas deram a Man Ray a oportunidade de estar presente no seu trabalho e reagir a ele de imediato, acrescentando camada após camada. Ele usou objetos inanimados, assim como o seu próprio corpo para criar as suas obras, e as imagens, por vezes, têm uma qualidade autobiográfica.
Ingre’s Violin. Man Ray, 1924
Man Ray, levando em