Síntese sobre o documentário “man ray”
Nascido na Filadélfia, no ano de 1890, filho de imigrantes russo-judeus, Man Ray se mudou para Nova Iorque ainda jovem onde estudou arquitetura, engenharia e artes plásticas.
No início de 1912, sua família mudou o sobrenome de Radnitzky para Ray, em razão da discriminação étnica e do antissemitismo predominante na época. Emmanuel, que era chamado de "Manny" como um apelido, mudou o seu nome para Man (homem), e aos poucos começou a usar Man Ray como o seu nome único.
Seus pais trabalhavam com a confecção de roupas, por isso podemos ver itens relacionados à costura, como manequins de alfaiate, alfinetes, agulhas, linhas e retalhos de tecidos, em todas as fases de seu trabalho.
Man Ray estudou em uma escola que lhe proporcionou uma base para elaborar outras técnicas de arte, a Boys' High School, e ao mesmo tempo, aprendeu mais das artes com suas frequentes visitas aos museus locais.
Após formar-se no colégio, lhe ofereceram uma bolsa de estudos em arquitetura, mas ele recusou e optou por seguir a carreira artística. Man Ray ficou quatro anos trabalhando arduamente para se tornar um pintor profissional, ao mesmo tempo em que vendia suas obras e ilustrava tecnicamente para inúmeras empresas de Manhattan. Inicialmente, influenciado pelo que viu no Armory Show e em galerias de obras contemporâneas na Europa, suas pinturas possuíam traços do cubismo.
No ano de 1915, conhece o pintor francês Marcel Duchamp, com quem funda o grupo Dada Nova-Iorquino, difusor do Dadaísmo na América, movimento anti-arte surgido na Suíça no início do século XX com objetivo de acabar com a noção de arte vinda do passado e propondo o questionamento sobre o que seria a arte.
Em 1920, Ray ajudou Duchamp a fazer a primeira máquina e um dos primeiros