Man ray
Após a criação do movimento dadá, Man Ray logo se identificou e foi um dos responsáveis pela promoção do movimento dadaísta em Nova Iorque, ele criou a obra intitulada “auto-retrato” que era composta de um interruptor, duas campainhas elétricas e sua interessantíssima marca da palma da mão no centro, que o próprio disse que era sua assinatura nesta obra. O espectador participava da criação, apertando a campainha, que propositalmente não tocava.
O dadaísmo é uma arte que foge das formas e das limitações, era um modelo de expressão completamente inovador, que desafiava as escolas artísticas daquela época e isso ocasionou uma rejeição significante. Ele tornava o inútil, útil.
Após tamanha rejeição em Nova Iorque, mudou-se para Paris, onde pode aprimorar cada vez mais sua arte, pois estava em um meio artístico com os mesmos pensamentos dele e pode desenvolver ainda mais a fotografia. Em 1922 começou a se dedicar mais a fotografia e fez fotos de artistas importantes da época, como Hemingway, Picasso, entre outros.
Inovou criando a radiografia, uma técnica de fotografar sem câmera, onde objetos são colocados em papel fotográfico e expostos à luz, em seguida revela-los. Man Ray juntou-se à grandes vanguardista e cada vez mais foi tornando a arte abstrata, uma nova tendência.
Após muitos amores, inspirações para grandes obras. Ele fica frustrado ao perceber que ficou mais conhecido por sua fotografia que pela pintura. Usava a fotografia principalmente para sustentar-se financeiramente, apesar de ser um fotógrafo muito elogiado. A pintura sempre foi sua maior paixão, mas nunca muito reconhecida enquanto vivo.
Seus quadros, suas obras, só foram valorizados de verdade após