Maias - passeio final de carlos e ega
Estrutura Externa: Capítulo XVIII Estrutura Interna: Carlos descobre que Maria Eduarda é sua irmã Carlos comete incesto voluntário Carlos encontra o avô, Afonso, morto no quintal do Ramalhete Carlos e Ega viajam pelo mundo Carlos vive em Paris Carlos regressa a Portugal
“A uma esquina, vadios em farrapos fumavam; e na esquina defronte, na Havaneza, fumavam também outros vadios, de sobrecasaca, politicando.” ”O quê! O nosso Dâmaso! Casado!?... Sim, casado com uma filha dos condes de Águeda, uma gente arruinada, com um rancho de raparigas.” “E a Maria Blond? Gorda, emburguesada, casada com um fabricante de velas de estearina.”
“E o rapaz que morava ao lado, o belga? Arruinado na Bolsa... E outros ainda, mortos, sumidos, afundados no lodo de Paris!”
Não é a cidade, é a gente. Uma gente feiíssima, encardida, molenga, reles, amarelada, acabrunhada!...
O Rancho de Raparigas na actualidade corresponde a uma Casa de “Meninas”.
Os vadios que fumavam na esquina correspondem actualmente aos toxicodependentes e aos fumadores.
A ruína das pessoas devido à Bolsa corresponde à crise mundial actual. Antigamente existiam pessoas más e egoístas tal como nos dias de hoje.
“O seu comportamento com a sobrinhita …” – Diminutivo
Adjectivação – “Era o retrato do pai, de Pedro da Maia, com as suas luvas de camurça na mão, os grandes olhos árabes na face triste e pálida que o tempo amarelara mais.” a tanta luz, ao seu próprio chic - estrangeirismo