Case
Professor Pércio Sobrinho
A empresa Axex produz uma variedade de produtos para floricultura e outros tipos de indústria. Há dois anos atrás a Axex cedeu as pressões de seus clientes para redução de preços, alta qualidade e maior freqüência de entregas, propostas estas aliadas a uma resposta mais rápida as mudanças de mercado. A Axex possui um sistema de trabalho totalmente departamentalizado, ou seja, todas as funções executadas possuem autonomia própria sem preocupação com as demais áreas da empresa.
A empresa não possui um regime de trabalho funcional opera em diferentes turnos dependendo da necessidade de cada área, sendo assim, o volume de horas extras é intenso.
É muito difícil obter conciliação entre os problemas que a Axex enfrenta em seu dia-a-dia basicamente tudo se resume a uma fábrica de lamentações, pois as reclamações entre as áreas são constantes não é difícil ouvir o setor de montagem reclamar da produção que não entrega as peças no lead-time adequado e com a qualidade esperada, por outro lado a produção sempre responde que o problema não é dela, pois ela só executa os trabalhos que a logística pede, assim também se lamentando a logística diz que o problema não é seu, pois é muito difícil controlar a fábrica sem software adequado, que a produção é muita bagunça e a montagem só monta os produtos que o cliente não precisa, em resumo todos se escondem atrás de suas ineficiências sem preocupar-se com o todo e as operações se tornam um caos.
A empresa recebe periodicamente auditoria de seus clientes tanto para certificações que atestam sua qualidade, quanto para novos negócios e como sempre qualquer auditoria é motivo de alvoroço na empresa onde todos os problemas são escondidos e basicamente o “bom jeitinho brasileiro é utilizado com os auditores”, mesmo assim menos de uma semana depois os problemas voltam à tona e todos acham normal.
A Axex é uma empresa familiar e como muitas empresas