Madame Satã
Filme: Madame Satã
O filme é baseado na história de João Francisco dos Santos, figura conhecida na cultura marginal brasileira do século XX. A obra faz um recorte da vida de João Francisco e traça sua história antes de se tornar "Madame Satã", personagem popular dos carnavais cariocas. João Francisco, que é negro, pobre, homossexual e artista transformista, convive com as dificuldades de forma cotidiana, vive cercado por um mundo marginalizado, onde seus sonhos muitas vezes esbarram em preconceitos. Porém o desejo de se tornar um grande astro faz com que ele lute por dias melhores. Assistindo ao filme Madame satã percebo que a melhor maneira de combater o preconceito seria dentro da sala de aula. O grande problema é que, muitas vezes, o próprio professor não está preparado e nem recebe apoio para isso. O mais importante é o professor reconhecer em si o próprio preconceito e desenvolver competência de estar sempre alerta para lidar com isso. A escola reflete o que ocorre na sociedade, o professor passa a ser o mediador destas situações de conflito entre os estudantes. O professor é um dos formadores de opinião de crianças e adolescentes. Ele deve estimular o debate em sala de aula sobre essas questões e apresentar a diversidade das visões de mundo. Muitas vezes, isso é muito difícil para o professor, apesar disso, é justamente esse espaço que pode trazer mudanças reais. A discriminação ocorre em todas as sociedades. Os professores podem e devem desconstruir esses conceitos. O papel do professor é fundamental, pois ele deve criar uma pedagogia para diminuição do preconceito e não pode negar a realidade e, ao mesmo tempo em que a percebe, deve ter uma atitude para combatê-la. Acredito que discriminação deixa marcas por toda a vida e é a escola que pode mudar essa realidade. Nós professores precisamos pensar e avaliar a educação para além da sala de aula. O professor tem que introduzir vários temas sobre preconceito