Luta pelo direito com o filme 12 homens e uma senten a
Curitiba, 22 de fevereiro de 2015
A respeito da proposta sobre relacionar o filme Doze homens e uma sentença com o texto ''A luta pelo direito'' de Ihering, há seguintes notações; O filme aborda um caso de homicidio onde um jovem rapaz é acusado de matar o seu própio pai, sendo o veredicto decidido pelos jurados, onde contém 12 homens. Depois de assistirem todas as audiencias e analisando cada prova e testemunha, os jurados vão para uma sala debater sobre o caso. Há uma votação e 11 dos jurados declararam o rapaz como culpado, portanto 1 dos jurados levanta sua mão e o declara inocente propondo debater pois não há total certeza do caso, mesmo com as provas e os fatos. Através disto, ele tenta convencer os outros jurados.
A atitude deste jurado remete ao livro de Ihering, onde logo em sua introdução diz que ''a paz é o fim que o direito tem em vista, a luta é o meio de que se serve para o conseguir''.
Inicialmente, os jurados em seu veredicto declaram o réu culpado, pois as provas e os fatos se interligam. Partindo-se disso, colocam o direito em pratica, mantendo a ordem condenando um homicidio. Mas não percebem que o direito consiste na luta, inocentando ou condenando.
Em outro trecho do texto de Ihering diz que '' a justiça sustenta numa das mãos a balança em que pesa o direito, e na outra a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal, a balança sem a espada é a impotência do direito. Uma não pode avançar sem a outra, nem haverá ordem juridica perfeita, sem que a energia com que a justiça aplica a espada seja igual a habilidade com que maneja a balança.''
Conforme o trecho, a ideia do jurado é que os demais agem como a ordem sem a prudência, ou seja, sendo a espada, a força brutal. Mas não se pode obter justiça sem antes avaliar cada situação, cada caso para poder alcançar a prudência. Sendo assim avaliando se a espada pode ser utilizada ou não. Durante o filme, o jurado debate com os demais para