lulu
Enfermagem
Curso Bioquímico e Biofísica
Autor: Evandro A. Rivitti1
Alopecia areata
Taguatinga
Novembro 2013
Alunos: Marcio Souza viana RA: 6635350790 Poliana Oliveira RA: 6656408859 Rodrigo Fernandes RA: 6238208072 Victor Lopes RA: 6655397825
Professora: Luciana
Artigo Científico: Alopecia areata
INTRODUÇÃO
A alopecia areata (AA) é uma afecção crônica dos folículos pilosos e das unhas, de etiologia desconhecida, provavelmente multifatorial com evidentes componentes autoimunes e genéticos. Determina queda dos cabelos e/ou pêlos, por interrupção de sua síntese, sem que ocorra destruição ou atrofia dos folículos, motivo pelo qual pode ser reversível.
Aspectos históricos A primeira descrição clínica da alopecia areata atribui-se a Celsius (14 a 37 a.C.),1 e a designação alo- pecia areata deve-se a Sauvages.2 Hebra demostrou a incorreção da hipótese de etiologia fúngica proposta por Willan e Gruby (1843). Posteriormente, Von Baresprung propôs a teoria trofoneural, e Jacquet elaborou a teoria distrófica considerando como causa da afecção focos infecciosos, particularmente dentários, hipótese hoje totalmente afastada. Modernamente, interpreta-se alopecia areata como doença auto- imune com substrato genético.
Aspectos epidemiológicos Os dados estatísticos registrados pela literatura são variáveis. A afecção pode iniciar-se em qualquer idade, havendo um pico de incidência entre os 20 e os 50 anos,3-5 sendo que 60% dos doentes apresentam o primeiro episódio da doença antes dos 20 anos.6,7 Em material do Hospital das Clínicas da FMUSP, Pimentel verificou que 70% dos casos ocorreram entre os 10 e os 25 anos.8 Ambos os sexos são igual- mente afetados,4,5 tendo sido verificada, com relação às formas graves, no Hospital das Clínicas da FMUSP, a ocorrência de 63% em homens e 36% em mulheres.8 A alopecia areata