Literatura Modernista no Brasil
A partir da Semana de Arte Moderna, iniciou-se a Primeira Fase do Modernismo, a mais intensa, polêmica e original entre todas (Fase Heróica), que foi até 1930. Cria-se uma forma de linguagem, rompendo completamente com o tradicional, transformando a forma de escrever (utilização de verso livre, abandono do soneto, da fala coloquial e da pontuação), aproximando-se da linguagem popular e valorizando o cotidiano. Segundo Mário de Andrade, os modernistas não sabiam definir o que queriam, mas sabiam o que não queriam (continuar com o paradigma imposto pelos movimentos literários anteriores). Os autores da Fase Heróica são: Mário de Andrade (Macunaíma), Oswald de Andrade (Pau-Brasil) Manuel Bandeira (A Cinza das Horas), Antônio de Alcântara Machado (Brás, Bexiga e Barra Funda), Cassiano Ricardo (Dentro da Noite), Menotti Del Picchia (Juca Mulato), Graça Aranha (Espírito Moderno) Guilherme de Almeida (A Dança das Horas).
Na década de 30, a Segunda Fase do Modernismo ou Fase de Consolidação (também conhecida como Geração de 30) começou. Neste período (1930 a 1945), percebe-se um amadurecimento nas obras dos autores da primeira fase que continuaram produzindo, sem os excessos e ideais que marcaram a Semana de Arte moderna, tornando-se “normal”, buscando refletir mais