Uma virada necessaria
Se é verdade que entes públicos devem ser administrados como empresas, pelo menos em alguns aspectos, então o Brasil é uma empresa atrasada, que ruma para a falência, para a inviabilidade. A sorte do país é possuir um “sem número” de riquezas, que faz com que o “faturamento” desta empresa seja praticamente inesgotável, ou seja, a arrecadação do governo é abundante o suficiente para cobrir todas as suas mazelas administrativas. Não é de hoje que vemos exemplos de países que deram uma grande virada baseados no forte investimento na educação, como a Coréia do Sul e a Espanha, que investiram pesado em educação para que passassem de índices de desenvolvimento muito menores do que o Brasil nos anos sessenta, para hoje serem países invejados por nós brasileiros (excetue-se a situação atual da Espanha, dentro de um determinado contexto). Além destas “experiências” recentes, nota-se forte relação entre ensino de qualidade e desenvolvimento dos países, confirmando que a realidade brasileira necessita de melhorias neste fator para que de fato o pais se desenvolva de forma continuada, sustentável e sem constantes retrocessos. Comprometendo-se mais com o assunto, sugere-se aplicação de algumas ferramentas de gestão de qualidade, afim de diagnosticar e propor alterações na forma de se pensar a educação no país. A quantidade de problemas é enorme como pôde-se verificar em brainstrom recentemente realizado em sala de aula, sendo que os fatores de qualidade, bem como os impeditivos para que haja uma mudança efetiva nesta situação citados remete a necessidade inicial de se aplicar instrumentos como a Matriz de importância e desempenho, para que verifique-se onde é maior o déficit na área da educação na relação “realizado x esperado”, podendo-se desta forma iniciar pelos problemas mais importantes. Poderia utilizar-se do Diagrama de Pareto e com a formação de uma curva ABC elencar-se prioridades de problemas a serem resolvidos. Até aqui, teríamos