Literatura infantil
A literatura infantil deste a origem sempre foi ligada a diversão ou ao aprendizado das crianças, acreditava-se que seu conteúdo deveria ser adequado ao nível da compreensão e interesse desse peculiar destinatário. Como a criança era considerada um adulto em miniatura, os primeiros textos infantis resultaram de adaptações ou da minimização de textos escritos para os adultos. A literatura infantil influencia em todos os aspectos da educação da criança tendo como finalidade educar, instruir e distrair. A mesma atua em três áreas que seriam a afetividade, desperta a sensibilidade e o amor à literatura; compreensão desenvolve a leitura e compreensão do texto; inteligência desenvolve a aprendizagem de termos e conceitos, e principalmente a aprendizagem intelectual.
Os primeiros livros direcionados ao público infantil surgiram no século XVIII. Autores como La Fontaine e Charles Perrault escreviam suas obras, enfocando principalmente os contos de fadas. De lá pra cá, a literatura infantil foi ocupando seu espaço e apresentando sua relevância. Com isto, muitos autores foram surgindo, como Hans Christian Andersen, os irmãos Grimm e Monteiro Lobato, imortalizados pela grandiosidade de suas obras. Nesta época, a literatura infantil era tida como mercadoria, principalmente para a sociedade aristocrática. Com o passar do tempo, a sociedade cresceu e modernizou-se por meio da industrialização, expandindo assim, a produção de livros. Hoje a dimensão de literatura infantil é muito mais ampla e importante. Ela proporciona à criança um desenvolvimento emocional, social e cognitivo indiscutíveis. Segundo Abramovich (1997) quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara, sentimentos que têm em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos. Como a literatura infantil