A escola não é um espaço neutro
A pedagogia crítica recusa a tese de que o conhecimento e a escola são neutros e que, por tanto, os professores devem ter uma atitude neutra.
“A escola é um processo político, não apenas porque contém uma mensagem política ou trata de tópicos políticos de ocasião, mas também porque é produzida e situada em um complexo de relações políticas e sociais das quais não pode ser abstraída”. (GIROUX, 1997; 88) Nas palavras de Paulo Freire (1997;78).
A escola tem uma função específica de ensinar e ensinar significa ajudar aos alunos a desenvolver as suas capacidades intelectuais; a sua capacidade reflexiva em face da complexidade do mundo moderno. Sendo assim, a escola deve atuar no sentido de transformação, visando à inclusão social e o enfrentamento do caos e o fracasso escolar que temos visto nos dias de hoje.
Vemos que uma das dificuldades atuais para implantação do trabalho participativo no cotidiano escolar é a falta de assimilação da cultura escolar de que deve haver mudanças na formação tanto dos educadores como dos educandos, tendo em vista as grandes transformações sociais que temos experimentado nas últimas décadas, com a emergência da sociedade do conhecimento, o uso das novas tecnologias da informação e a globalização, onde se introduziu um novo modelo baseado no conhecimento e na inovação.
Tem a questão também do tradicionalismo das escolas, que resistem as inovações, achando que estarão deixando o certo pelo duvidoso, quando na verdade, estarão descontruindo o velho para a construção do novo e isto não significa abandonar as tradições, mas enriquecê-las e renová-las sendo flexíveis aos novos conceitos.
Outro grande desafio é o resgate do crédito, respeito e confiabilidade no que diz respeito à “Educação" do nosso país, que infelizmente tem sido