Liquens como bioindicadores de poluição
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS
OBSERVAÇÃO DE LIQUENS EM ÁRVORES/SUBSTRATO NA LAGOA DO TAQUARAL, CAMPINAS – SP
CAMPINAS
2013
OBSERVAÇÃO DE LIQUENS EM ÁRVORES/SUBSTRATO NA LAGOA DO TAQUARAL, CAMPINAS – SP
Artigo Científico apresentado para disciplina de Biologia, do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, da Pontífica Universidade Católica de Campinas
CAMPINAS
2013
RESUMO
O desenvolvimento industrial e aumento populacional desenfreado trouxeram consigo a poluição atmosférica. Liquens são seres sensíveis a alterações ambientais, por esse motivo, são ótimos bioindicadores de poluição no ar. Sua pouca quantidade em algumas áreas próximas a Lagoa do Taquaral demonstra o nível de poluição neste local de grande fluxo de automóveis, mesmo com grande índice de seres autótrofos.
PALAVRAS-CHAVE: Liquens. Poluição. Bioindicador. Desenvolvimento industrial.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 6 2. OBJETIVO 7 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 9
1.
INTRODUÇÃO
Os ecossistemas naturais exibem notável resistência, ou elasticidade, ou ambos, a perturbações periódicas ou agudas, provavelmente porque estão naturalmente adaptados a elas. Muitos organismos, de fato, precisam de perturbação estocástica (aleatória), como incêndios ou tempestades, para sua persistência a longo prazo. Consequentemente, os ecossistemas podem recuperar-se bem depois de muitas perturbações antropogênicas periódicas, tais como um episódio de poluição ou a retirada de uma safra. Uma perturbação crônica (persistente ou continuada), porém, pode provocar efeitos pronunciados e prolongados, principalmente no caso de substâncias químicas industriais novas para o ambiente. Em tais casos, os organismos na possuem uma história evolutiva de adaptação. A menos que os resíduos altamente tóxicos, subprodutos atuais das sociedades industrializadas de alta energia, sejam reduzidos, contidos ou isolados de alguma outra forma