Resenha termoeletrica
Artigo: “Liquens como bioindicadores da qualidade do ar numa área de termoelétrica, Rio Grande do Sul, Brasil” Muito se falou sobre a suposta crise energética do Brasil. O governo foi alvo de constantes críticas sendo acusado de não investir em outras formas de eletricidade que não a obtida através da força da água, mas quais outros meios de se obter energia teríamos como opção? Uma fonte de eletricidade largamente utilizada no mundo é a termelétrica. A matriz elétrica mundial é baseada em fontes fósseis, mais de 90% da energia mundial é obtida pela queima de combustíveis fósseis, no Brasil o uso dessas usinas não chega a 10%. A construção de usina termelétrica ocorre de forma mais rápida, podendo suprir a demanda de energia mais rapidamente, além de poderem ser instaladas em locais próximos a região de consumo, o que reduz o custo com torres e linhas de construção. Mas queimar combustíveis fósseis tem suas desvantagens. Com toda esta queima há uma grande liberação de poluentes na atmosfera, sendo altamente prejudicial ao meio ambiente. Essas usinas contribuem para o aumento do efeito estufa e chuva acida, alem do impacto causado pela construção das estradas que transportam os combustíveis até a usina. Só o Brasil, que utiliza pouco desta eletricidade, lança por ano 4,5 milhões de toneladas de carbono na atmosfera. Além disso, as termoelétricas apresentam um alto custo de operação, em virtude do dinheiro utilizado na compra de combustíveis. É possível ver o impacto gerado por uma usina termelétrica pelo artigo abaixo, um trabalho feito por Suzana Maria de Azevedo Martins, Márcia Isabel Käffer e Alessandra Lemos, publicado na revista, Hoehnea vol.35 no.3 São Paulo, que apresenta resultados do monitoramento passivo realizado na área de abrangência de uma usina termoelétrica na região Sul do Brasil. As autoras do artigo utilizam do fato de os liquens serem conhecidos como muito sensíveis à poluição atmosférica e