Bioindicadores
NÚCLEO UNIVERSITÁRIO REGIONAL DO BAIXO TOCANTINS
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DO CURSO DE CIÊNCIAS NATURAIS- FÍSICA
INTRODUÇÃO A poluição atmosférica no ambiente é um grave problema existente nas últimas décadas sendo ocasionada, principalmente, pela queima de combustíveis fósseis e descargas industriais. O acréscimo de veículos automotores e de indústrias aumentou significativamente a concentração de poluentes no ambiente urbano. Devido ao incremento desses poluentes no ar, se faz necessário cada vez mais implementar medidas de controle, principalmente nos grandes centros urbano-industriais. Nesse sentido, nos últimos anos o emprego de métodos físicos, químicos e principalmente biológicos para monitorar impactos sobre os ecossistemas tem se intensificado Martins Et al (2008). Baseando-se na literatura, é possível apontar certas vantagens do monitoramento tradicional. Segundo Pratt et al. (1976), enquanto as medidas físico-químicas não são capazes de detectar perturbações sutis sobre o ecossistema se feitas longe da fonte poluente, a avaliação biológica torna possível a detecção tanto através de ondas tóxicas agudas quanto por lançamentos crônicos contínuos, mesmo em baixos níveis de concentração, devido a capacidade dos organismos reagirem a alterações ambientais modificando suas funções vitais ou sua composição química. O processo natural denominado bioacumulação possibilita o estudo de compostos tóxicos acumulados mesmo quando não detectados na avaliação físico-química (Buss et al, 2003). Rinaldi (2007) defende ainda que enquanto a avaliação físico-química reflete a condição momentânea, o monitoramento através dos bioindicadores apresenta uma somatória temporal dos fatores ambientais, fornecendo um indicativo das condições passadas e atuais. Nesse sentido, o estudo de organismos vivos, especialmente aqueles que