Linguagens Midiáticas em processo de Formação
Ao realizar-se uma reflexão sobre a história humana, identificam-se inúmeros avanços e transformações que aconteceram e continuam ocorrendo atualmente. O ser humano parece viver sempre em busca de mudanças, e ao transformar o mundo e a natureza a seu favor, também se modifica. As transformações realizadas pelo homem são carregadas de significados culturais.
Logo, ao pensar no processo de ensino e aprendizagem é preciso considerar que o mesmo não pode estar isolado dos aspectos histórico, cultural e social que fazem parte da construção do homem. Em especial por vivenciarmos uma constante globalização dos meios de comunicação e inovações tecnológicas em constante aprimoramento e evolução, a escola como espaço de ensino e aprendizagem não pode estar alheia à realidade das linguagens midiáticas experimentadas pelos alunos no cotidiano.
O professor deve estar liberto de qualquer preconceito, para não servir de entrave no aprendizado de seus alunos. Como educadora em formação partilho da preocupação do uso de mídias dentro da sala de aula, no sentido de valorizar a linguagem tecnológica, o que não significa deixar de lado o conteúdo do currículo a ser colocado em vigor. É preciso procurar formas e meios de empregar as linguagens midiáticas em parceria com os conteúdos ministrados.
Para tanto é necessário ponderar sobre o processo de formação de professores e como tem sido abordado o emprego de mídias, sua importância e problematização nesse processo.
De acordo com Raymond e Tardiff (2000), uma gama de saberes faz parte da formação profissional docente determinado pelos diferentes aspectos da vivência dos professores e a maneira como fazem uso dos mesmos na prática escolar.
Os saberes tratados por Raymond e Tardiff (2000) estão relacionados com as experiências que cada professor acumulou pela sua interação diária em suas diversas práticas sociais. Assim, o saber ensinar se constrói com a própria prática da ação de