Linguagem e persuasão
1. INFORMAÇÃO SEM PERSUASÃO?
· Ponto de vista do receptor é dirigido por um emissor que, mais ou menos oculto, e falando quase que impessoalmente, constróí sob a sutil forma de negação uma afirmação cujo próposito é o de persuadir alguém acerca da verdade de outrem;
· Existência de diferentes graus de persuasão, alguns mais ou menos vísíveis, outros mais ou menos mascarados;
· Levantar algumas questões sugeridas pelo discurso persuasivo; situar um pouco da história da persuasão, revelar certos mecanismos persuasivos no interior do discurso verbal;
· Discursos institucionais, com aqueles elementos de justificação ideológica próprios do discurso persuasivo;
· Exemplo utilizado: slogan da revista americana Newsweek, que ‘não persuadia, mas informava’;
· Atitude antipersuavisa = fixação de respeitabilidade, credibilidade;
· Persuasão = fraude, engodo, mentira.
2. A TRADIÇÃO DA RETÓRICA
2.1 ELEMENTOS INICIAIS
· Tradição do discurso clássico (na qual podem ser lidas muitas formulações que marcaram posteriormente os estudos da linguagem);
· O domínio da expressão verbal nasceu entre os gregos;
· Cabia ao homem grego, ao praticar o conceito de democracia, expor publicamente suas idéias, manejando com habilidade as formas de argumentação;
· As escolas gregas criaram disciplinas que melhor ensinassem as artes do domínio da palavra: a eloqüência, a gramática e a retórica atestam algumas das evidências do conjunto de preocupações que marcaram a relação dos gregos com o discurso;
· O problema não era apenas o de falar, mas de fazê-lo de modo convincente e elegante, unindo arte e espírito ao bom gosto da cultura clássica;
· A retórica cuidava de tal harmonia, e é o primeiro testemunho, na tradição ocidental, de uma reflexão sobre a linguagem;
· Começa-se a estudar a linguagem não enquanto língua, mas enquanto discurso
· Cabe a retórica mostrar o modo de constituir as palavras