Linguagem e Persuasão

CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. São Paulo, Ática 1986.

O autor traz detalhadamente tudo sobre linguagem e persuasão. Mostrando como o homem deve-se usar a Linguagem correta, conforme a intenção, usando a Persuasão para mostrar opinião e também de certa forma influenciar, abordando o ponto de vista com razão.

Ele divide o livro em 7 capítulos para mostrar com detalhes o assunto com exemplos, raciocínios, citações e procedimentos, bibliografia comentada e vocabulário.

É preciso iniciarmos voltando ao tempo, desde o período clássico na Grécia antiga já era necessário ter argumentações para induzir, alterar pontos de vista, mudando conceitos pré-formados. Para certas camadas sociais era preciso ter uma boa argumentação. Podemos estender até os dias atuais essas tais necessidades. Desde quando começamos aprender a escrever e elaborar textos, ainda seguimos tais procedimentos e indiscutivelmente percebemos que a forma de ensino aplicada até os dias de hoje é a mesma apresentada há séculos atrás.

É possível não estar usando a verdadeira história porém se assemelhando com a verdade (verossímil) e convencendo o próximo. É necessário não apenas “enganar” mais por fazer tornar-se real para o destinatário.

A retórica não deve se confundir com a ética, pois ela não é relativa com o que será dito e sim como ela é apresentada. A retórica além de mostrar técnicas de texto fornece também expressões que tentam tornar o texto mais “bonito”. Porém, com o passar do tempo foi perdendo esse poder de querer mostrar beleza.

“Signo e persuasão”, para produzirmos qualquer frase é necessário que haja nexo. É preciso saber como, quais e em que horas usar tais palavras, pois todo signo possui um duplo sentido. Material ou imaterial, conforme o seu aspecto concreto ou conforme até mesmo ao seu conjunto sonoro. O modo em que articulamos ou organizamos, pode alterar ou não o efeito persuasivo do discurso. É preciso entender que o modo em que utilizamos os signos é de