Linguagem - Desde Piaget a De Lemos

O lugar e a importância do diálogo e do funcionamento da linguagem na tentativa de elucidar a questão da aquisição da linguagem. Confrontos e embates teóricos. No estudo sobre a aquisição da linguagem encontramos dilemas ou encruzilhadas, mas são nesses pontos que encontramos grandes avanços, onde surgem novas reflexões em todas as áreas que buscam uma explicação para essa área do desenvolvimento humano.
Os psicolinguistas buscam desvendar como as crianças adquirem sua primeira língua e é tendo como base dois compromissos que eles iniciam:
1. Ele foca na diacronia, (evolução lingüística ao longo do tempo) explicação das mudanças qualitativas que definiriam o processo de aquisição de linguagem, um compromisso com a gênese de estruturas e categorias.
2. Um segundo compromisso que ele busca é o com a sincronia e pelo qual se obriga a descrever, em termo de categorias e estruturas definidas no interior das teorias lingüísticas e vigentes, os enunciados representativos de cada momento do período que isola como objeto de estudo.
Na prática esse dilema se concretiza na impossibilidade do investigador ser fiel aos dois compromissos, os dois compromissos são incompatíveis.
Sendo claro o fato de que o psicolingüística tem optado pelo segundo compromisso. Grande parte dos investigadores rejeitam nitidamente uma visão inata da aquisição da linguagem, porém, incorporam-na implicitamente, a cada passo de sua descrição.
Sausurre definiu o signo como a união entre significante e significado. Ele determinou que o signo é social porque as palavras de uma língua pertencem a uma comunidade lingüística e, portanto, arbitrário e imutável (não cabe a um único individuo modificar) . Segundo Sausurre não uma razão intrínseca ou filosófica para que os significantes das palavras representem seus significados (pq mar é nomeado desta forma e não de outra).
Vygotsky dá ao signo uma função intrinsecamente ligada ao individuo, relacionando-se ao seu desenvolvimento cognitivo. Ele