limitação
A história cristã é transmitida em comunidades. Foi nas primeiras comunidades que se contou de Jesus; é nas comunidades de hoje que se conta de sofrimento, luta, sobrevivência, de lutas individuais, mas principalmente do que foi vivido conjutamente. É essa memória cristã que se encontra na Coleção História da Igreja, que não apenas apresenta episódios, mas aborda as causas e os motivos dos acontecimentos. No fundo, a coleção pergunta por nossas raízes, que nos são desconhecidas. Temos raízes que nos tornam parte de uma realidade coletiva. Nessa realidade coletiva existem tesouros do passado: as experiências de fé e de vida dos que foram antes de nós, daqueles que seguiram e creram antes de nós. Este terceiro volume da Coleção História da Igreja abrange um período relativamente curto, limitando-se praticamente ao século XVI. Aborda, entretanto, acontecimentos de profunda importância para a compreensão dos últimos quinhentos anos de história, pois investiga a crise e a renovação de Igreja no assim chamado período da Reforma. Estudar História da Igreja é comemorar, é buscar a memória cristã de cada um. Por quê? Porque Deus entrou na história, atuou na história e está levando a história a um alvo. O século XVI vem a constituir-se num periódo de extrema importância para compreensão do últimos cinco séculos da cistandade. É o século da crise e da renovação da Igreja, que vvencionou-se praticamente universal entre os historiadores eclesiásticos reservar o conceito de Reforma ao mundo que se chamou genericamente de protestanismo e de contra-reforma ao catolicismo romano. Um exame um pouco mais aprofundado da questão mostra que a Igreja Católica também sofreu uma profunda reforma interna. A crise desencadeada pela