linfedema e limitacao de ADM
Linfedema
O aparecimento do linfedema do membro superior (LMS) após tratamento de neoplasia da mama, descrito por Halstead em 1921, continua a ser uma complicação relativamente frequente e muitas vezes invalidante. O linfedema pode ser definido como uma acumulação de líquido no espaço intersticial, rico em proteínas, que surge devido a uma inadequada drenagem linfática e que se caracteriza pelo aparecimento de edema, inflamação crónica e fibrose. O linfedema pode ser agudo ou crônico. O linfedema agudo desenvolve-se geralmente alguns dias ou semanas após a radioterapia ou cirurgia e dura menos de seis meses. Com o retorno da circulação normal da linfa, o inchaço tende a desaparecer. O linfedema crônico ocorre quando as alterações do sistema linfático já não satisfazem as necessidades do corpo em relação à drenagem da linfa, podendo ocorrer logo após a cirurgia ou radioterapia, ou meses ou anos após o tratamento do câncer. Não há cura para o linfedema crônico, no entanto, existem maneiras de controlá-lo.
O linfedema pode ser classificado em:
Grau I - Linfedema reversível com elevação do membro e repouso no leito durante 24-48 horas, edema depressível à pressão.
Grau II - Linfedema irreversível com repouso prolongado, fibrose no tecido subcutâneo de moderada a grave e edema não depressível à pressão.
Grau III – Linfedema irreversível com fibrose acentuada no tecido subcutâneo e aspecto elefantiásico do membro.
TRATAMENTO
Os tratamentos para o linfedema visam à redução do inchaço, a prevenção da infecção e a melhora da aparência e do uso do braço. São:
Elevação –