Liderança

Trabalho Alisson
Aloysio de Andrade Faria (Belo Horizonte, 9 de novembro de 1920) é um banqueiro e empresário brasileiro.
Formou-se em Medicina, mas pouco exerceu a profissão. Tornou-se banqueiro com a morte do pai, Clemente Faria, e levou o antigo Banco da Lavoura de Minas Gerais, um banco de médio porte do estado de Minas Gerais, a tornar-se o Banco Real, um dos maiores bancos do Brasil. Foi em novembro de 1978, que o banco foi transferido e inaugurada a sua sede na Av. Paulista 1374, trazendo as mais modernas formas de Centro de Processamento de Dados, o CPD no 4* subsolo, a admissão de pelo menos 800 funcionários distribuídos por seus 12 andares, como o Fundo 157, o BRI, CRI, além da presidência do banco

Em 1998, o banqueiro Aloysio Faria tornou-se um dos homens mais ricos do país ao receber 2 bilhões de dólares pela venda do banco Real. Hoje, aos 92 anos, controla um grupo de oito empresas. Chegou a hora de vender de novo?
São Paulo - Quando o banqueiro Aloysio Faria decidiu, finalmente, vender o banco Real ao holandês ABN Amro em 1998, ele disse a amigos que não queria “deixar a família montada num tigre”. O mercado financeiro estava em transformação com o fim da inflação e a entrada de concorrentes estrangeiros de peso, como HSBC e Santander. E o Real, que era a quarta maior instituição privada do país, teria de investir para se manter competitivo. Nenhuma de suas cinco filhas trabalhava no banco. Com 78 anos na época, Faria queria resolver sua sucessão — e sair do negócio pareceu a melhor alternativa. A venda veio após anos e anos de assédio de concorrentes interessados, para os quais Faria sempre dizia que não tinha o menor interesse em vender.
Com um cheque de 2 bilhões de dólares depositado em sua conta, Faria começou de novo. Fundou o banco Alfa, hoje o eixo a partir do qual se estrutura um conglomerado de oito empresas que fatura 4 bilhões de reais por ano.
Mas, 15 anos depois, chegou a hora de pensar em sucessão de novo. Executivos próximos