Liderança

Caracterize as teorias contingenciais da liderança.
O modelo de Fiedler
Desenvolvido por Fred Fiedler, foi o primeiro modelo contingencial compreensivo da liderança. Este modelo propõe que o desempenho do grupo depende da ligação entre o estilo de interacção do líder com os seus subordinados e o grau de controlo e influência que determinada situação oferece ao seu líder.
Fiedler desenvolveu um questionário chamado, “Least Preferred Coworker” (LPC) que pretendia medir se a pessoa é orientada para a tarefa ou para o relacionamento. Ele isolou três critérios situacionais, a relação líder-membro, a estrutura da tarefa e a posição de poder, que ele acreditava poder ser manipulada de maneira a criar uma ligação correca com a orientação comportamental do líder.
Fiedler vai bastante além das abordagens dos traços e competências e das abordagens comportamentais tentando isolar as situações, relacionando as medidas de personalidade com as classificações situacionais e depois, prevendo a eficácia da liderança como uma função das duas.
Relações líder-membros: o grau de confiança e respeito que os subordinados têm sobre o seu líder.
Estrutura da tarefa: O grau em que as tarefas do trabalho são procedimentadas, ou seja, estruturadas ou não-estruturadas.
Posição de poder: O grau de influência que o líder tem sobre as variáveis de poder como, despedir, contratar, disciplinar, promover e recompensar.
Teoria da liderança situacional
Hersey e Blanchard desenvolveram um modelo de liderança que ganhou grande reconhecimento entre os especialistas de desenvolvimento da gestão, chamado “teoria situacional de liderança”. Foi utilizado como instrumento de formação de gestores para grandes empresas americanas. A teoria situacional é uma teoria contingencial que se foca em duas variáveis, o comportamento do líder e a maturidade dos seus subordinados.
Para a teoria situacional Hersey e Blanchard definiram quatro estilos de liderança para quatro níveis de maturidade: estilo