Liderança
Liderança é o combustível do sucesso. Uma empresa sem lideres não chega a lugar algum e, ao contrario do que pensam, gastam muito mais recursos com a constante necessidade de substituir pessoas. Empresas sem lideres não tem equipes e sim bandos perdidos, amedrontados, sem direção e atuando por demanda e sempre a espera de alguém, que os diga para onde ir mesmo que não seja a direção certa.
É inevitável que em organizações de egos inflados, como muitas, estude o comportamento dos lideres e liderados ao analisar o porquê do sucesso ou fracasso das organizações.
Penso que a característica mais importante de um colaborador seja a disposição de dizer a verdade. Estamos diante de desafios mais complexos, os lideres estão cada vez mais dependentes dos seus subordinados para receber informações de qualidade. Colaboradores que dizem o que deve ser dito e lideres que escutam podem formar uma sinergia fantástica.
A diversidade é benéfica para as organizações. Líderes excelentes não querem um time de pessoas que se pareçam ou pensem como eles mesmos. Procuram bons profissionais de perfis diferentes e estimulam a dizer o que pensam e o que sentem, nem que seja para discordar e até mesmo contrariar.
Líderes que estimulam uma discussão construtiva tomam melhores decisões.
Tanto os colaborados como os lideres compreendem a importância de falar com franqueza. Porém o mais importante é estimular constantemente essa prática. Mesmo estando em uma democracia, em que a única ameaça é ser mandando embora, é difícil discordar da pessoa que é o seu chefe.
Lideres excelentes recompensam a dissensão, além de encorajá-la, pois sabem que o desconforto momentâneo de escutar que estão errados vale a pena porque aumenta sua capacidade de tomar boas decisões.
Mas o que o colaborador ganha com isso? Talvez ele coloque o seu emprego na “boca do tiro” ao dizer o que deve ser dito. Mas vamos avaliar o preço pago por ficar em silêncio. Que emprego vale o custo invisível psicológico