libras: entraves e avanços ao longo da historia
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
AUTORIZAÇÃO: DECRETO N° 9237/86, DOU 18.07.86 – RECONHECIMENTO: PORTARIA N°. 909/95, DOU 01.08.95
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA - PLATAFORMA FREIRE/CAPES/MEC
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS X
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA – MEDEIROS NETO
CLAUDIA ALVES DOS SANTOS AMARAL
GABRIELLA VIANA DE OLIVEIRA
ROSINÉLIA PEREIRA DOS SANTOS FREIRE
SUZIELEN SOUZA SANTOS
VIVIANE MOREIRA DOS SANTOS LUCAS
LIBRAS: Entraves e avanços ao longo da história.
MEDEIROS NETO – BA
2015
LIBRAS: Entraves e avanços ao longo da história
Durante muito tempo os surdos foram segregados do convívio social, escolar, religioso e até familiar, pois a surdez era tida como uma patologia, demência, incapacidade e em alguns casos tratada como loucura, uma vez que predominava e ainda predomina, a comunidade ouvinte “pessoas normais” que escutam o que o outro fala e atende a comandos além de expressar oralmente suas vontades e opiniões.
Nesse contexto onde ouvir e falar são ações comuns ao indivíduo “normal” entender ou respeitar o surdo na sua particularidade é opção descartada, por este motivo pensar em uma estratégia que priorizasse a comunidade surda não era oportuno, pois o surdo é que deveria se adequar ao contexto social dos ouvintes.
Foi na crença de que a única forma de incluir o surdo na sociedade era através da fala, que a partir do Congresso de Milão de 1980 a língua de sinais foi completamente banida da educação de surdos e foi imposto a eles o método do Oralismo.
Este método faz uso da técnica de leitura labial que consiste em “ler e interpretar” os movimentos dos lábios de alguém que está falando, o que só é útil quando o interlocutor formula as palavras de fonte, com clareza e devagar.
O Oralismo nada mais é do que uma técnica que tem o objetivo de reabilitar o surdo ao convívio social tratando-o como mero reprodutor de uma cultura que não é própria de sua