Resumo Texto A casa A rua A cidade2
Nos primórdios, a vida coletiva era mais viável, segundo o autor, pois havia maior igualdade da multidão, já que o povo era separado dos indivíduos mais instruídos como reis e sacerdotes. A residência era usada apenas como abrigo porque se vivia do lado de fora.
Com o passar dos tempos a vida coletiva deixou de ser possível, e o homem preocupou-se mais com a residência, deixando o exterior como lugar do trânsito e do ar fresco. Pois para Mondrian, essas mudanças estão de acordo com o progresso da humanidade e o desenvolvimento do indivíduo, pois há uma maior concentração em si mesmo e na construção da individualidade.
Piet diz que sempre combateu o individualismo e procurou também mostrar o valor da visão universal, embora não fosse a favor do coletivismo generalizado para os dias atuais.
Hoje em dia tudo deve surgir do indivíduo, quanto mais o homem amadurece, mais se torna “criador” e se opõe à natureza. Ele passa a criar seu próprio meio ambiente e não tentará proteger as ruas, e sim fazer suas próprias ruas, fazer cidades.
O autor afirma que, para a criação da nova cidade, é necessário criar primeiro a nova residência. Mas o fato da cidade não poder ser mudada no momento, contrasta com a possibilidade de renovar a residência, o que criaria desarmonia.
A mudança na forma de tratar a residência refletiu nas artes. O futurismo foi uma tentativa de diminuir o lirismo naturalista do passado, o movimento cubista, purista e construtivista explicitaram a ideia do eu universal, mas só o neoplasticismo substituiu a lírica pela pura expressão plástica.
Para Mondrian, muitas pessoas têm medo da ideia de “beleza”, pois ela foi substituída pela organização e finalidade da construção, no passado. Para ela a beleza